sexta-feira, 29 de julho de 2011

...concluindo

A parábola da cobra conta que um homem andava por uma estrada e encontrou uma cobra. Como o dia estava frio, a cobra estava dura e quase sem vida. Penalizado, o homem recolheu a cobra e levou-a para casa. Acendeu a lareira e colocou a cobra próximo do fogo para se aquecer. A cobra, com o calor do fogo reanimou-se e começou a mover-se em movimentos ameaçadores. Chegou perto do homem e armou um bote. Com as presas em riste, já em vias de dar uma picada mortal, foi abatida por um rodo de cozinha. A mulher do referido homem abateu a cobra e exclamou: “Não crie cobra para te picar!!!” Em outras palavras, podemos entender essa parábola da seguinte maneira: Existem pessoas que mesmo estando em situações ruins, nunca vão mudar suas atitudes. Se você as ajudar, ainda estará sujeito a ser vítima de suas maldades.

...continuando

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A filha de Clóvis foi para a casa do pai com 14 anos. Chegou mal vestida, dentes cariados, Cheia de gírias e manias. Clóvis até ali não havia tido muito contato com a filha.
Ele encaminhou-a ao dentista, deu-lhe um banho de loja e matriculou-a numa escola mais conveniente. Pagou-lhe cursos de inglês, esportes e outras coisas. Desdobrou-se em gentilezas e carinho. Tantos direitos geraram alguns deveres, como estar em casa dentro de determinados horários, manter as obrigações escolares em dia e não sair sem permissão. Essa falta de liberdade aumentaram a rebeldia da menina. Como ela passava muitas horas ao telefone, certa vez, Clóvis resolveu escutar na extensão. A menina dizia horrores sobre a vida nova que levava com o pai. Morando com a mãe, gozava de muita liberdade. Saía a hora que bem entendesse e não dava satisfações para ninguém.
Frustrado, triste e magoado, Clóvis me ligou do Brasil para pedir conselho. Sinceramente não soube o que dizer...
Educação, respeito e ética são coisas que devemos ensinar desde a mais tenra idade. Nunca é tarde para ensinar coisas boas e edificantes, mas dependendo do caso a tarefa torna-se muito árdua.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A parábola da cobra

O mês de Julho foi bem atribulado para mim. Muito trabalho, poucas compensações e vários dissabores. Não bastasse as preocupações que já tenho, ainda sou forçado a aguentar os desaforos de pessoas sem nenhum pingo de bom-senso. Mesmo morando no Japão, as vezes algumas pessoas ainda me alcançam através de e-mails, ou mensagens pelo Orkut. Lançam ofensas infundadas e tornam o mundo virtual um palco para despejar suas frustrações.

Um fato curioso que ocorreu esta semana foi o telefonema de um amigo que mora no Brasil.

Vamos chamá-lo de Clóvis. Um sujeito que se separou da primeira esposa e reconstruiu sua vida com outra mulher. A segunda esposa, esforçada e inteligente, sempre o apoiou. Ele Voltou a estudar, se formou, abriu uma empresa e sua vida deu uma grande guinada. Hoje ele é relativamente bem de vida. A ex-mulher, no entanto, continua na mesma situação deplorável. Reclama da vida e de suas frustrações. Apesar dos 1200 Reais que ele manda para sustentar a única filha que mora com a mãe em casa própria comprada por ele e pelo carro que ele deixou para elas, ela só reclama que não tem condições de cuidar da filha. Clóvis pagava as mensalidades escolares, o plano de saúde para ambas e as despesas extras como material escolar, passeios de férias entre outras coisas. A mãe, uma mulher desprovida de vergonha, no alto de seus 35 anos alega depressão e não trabalha. Reclama que o que Clóvis faz “pela filha” é insuficiente. Não deu outra... Clóvis alegou que se ela não podia cuidar da filha, que mandasse-a para a casa dele que ele se encarregaria de cuidar dela. CONTINUA=>