Fazia tempo que eu não me deparava com um livro tão bom. Gostei muito da estória e da maneira como ela se desenrola. Li algumas críticas contra o livro, mas democracia é isso. Cada um expressa a sua opinião a respeito das coisas. Para analisar cada conteúdo, devemos primeiramente estar com a mente aberta e usar não só a inteligência, mas a sensibilidade para captar as mensagens sutis que o autor passa nas entrelinhas. Análise é o que é... Observar, sentir e reportar os resultados, as impressões. Sem preconceitos, sem parcialidades, ou tendencionismo. Conversei com minha filha dia desses e comentei sobre o livro. disse-lhe que achei o livro bom e me limitei a sugerir: "se você se interessar pela obra, leia-a, pois eu gostei..."
Como ela ainda não leu, vou somente comentar algumas facetas que achei interessantes e sugerir aos meus amigos que leiam também.
A cabana é uma estória fictícia bem ao gênero A casa do lago, o autor divaga entre a realidade e a fantasia simplificando o conceito de Santa Trindade. Espanta para longe o típico preconceito daqueles que fazem estereótipos da imagem de Deus, ou de Jesus. Põe abaixo aquela imagem mental que a maioria de nós temos a respeito de Deus. Um Deus severo, carrancudo, autoritário e vingativo... Young nos surpreende com a simplificação do nosso Todo Poderoso. Alguém que se divide em três e que é único. Alguém que apesar de toda a sua grandeza, volta-se para um simples homem e diz para ele que ele é especial... Que se materializa na forma humana e que converte o complexo mecanismo do universo em coisas simples como um jardim, ou uma cabana... Metáforas para que Mack possa entender tudo o que Papai tem a lhe dizer.
A cabana coloca em pauta para discussão assuntos como perdão, ira, mágoa, Amor, Esperança e redenção. Algumas pessoas acharam o livro meloso e que o autor faz uma trama confusa. Na minha modesta e honesta opinião, o livro nos transmite uma linda mensagem com sentimentalismo dentro do que se propõe (não poderia ser diferente, afinal é um romance e não um tratado científico) e o autor, ao contrário do que li em algumas críticas não arrasta um enredo confuso, mas faz uma explicação metafórica e simplificada de maneira genial sobre questões bíblicas e sobre como Deus nos ama. Como disse anteriormente, para se fazer uma análise honesta e mais próxima da verdade, deve-se despojar dos véus do preconceito e do tendencionismo para que nenhum conceito pré estabelecido deturpe a forma como sentimos as novas informações. Como digo sempre a respeito dos livros que apreciei: Li, gostei e recomendo!!!
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