Foto: Banco de imagens do Google.
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto..."
Eu ouvia essa frase constantemente do meu pai, mas só muito tempo depois descobri que seu autor foi o célebre baiano super-hiper-mega-ultra-master intelectual RUI BARBOSA. Já naquela época ele se indignava com a pouca vergonha e mau-caratismo de muitos indivíduos. Hoje tenho a impressão de que as coisas já chegaram num patamar digamos, no mínimo alarmante. Quando eu era criança, as pessoas que queriam fumar maconha, por exemplo, procuravam um terreno baldio e fumavam escondidos, longe dos olhos da sociedade. Sem fumantes passivos e sem mal exemplos para os nossos jovens.
Devo dizer que cada um cuida da sua vida, mas seria muito bom se aqueles que quisessem alimentar o seu vício o fizesse sem prejudicar os demais. Naquele tempo, o rótulo maconheiro era tão ofensivo quanto qualquer outra palavra como filho-d*-put*, ou corno.
Com o passar do tempo e a flexibilização das leis (que deveriam ser mais rigorosas para quem consome também), o indivíduo que consumia maconha escondido passou a fumar nas calçadas, nas praças e nos mais diversos lugares públicos. O imagem do maconheiro delinquente começou a ser vista pelos nossos jovens como aquele pseudo-herói, o cara descolado e rebelde que faz altas “viajens”. Assim como foram estabelecidas as regras para os fumantes convencionais... Assim como foi endurecida a lei para quem bebe e dirige, o consumo da maconha deveria ser punido quando afetasse outras pessoas. Dia desses vi na net estudantes fazendo protestos violentos, invasões e exigências, tudo porque a polícia estava tomando medidas para inibir o consumo no perímetro estudantil. Essa inversão de valores está num ponto insustentável e as pessoas de bem são obrigadas a engolir todos os dias esse tipo de atitude. Do jeito que as coisas andam, se nenhuma atitude for tomada de maneira emergencial, as coisas caminharão para o caos, bem como definiu lá atrás o nosso Rui Barbosa. Nas mãos de quem estará o futuro da sociedade? Quem serão nossos médicos, educadores, advogados, engenheiros, dentistas, políticos? Profissionais no expediente e drogados nas horas vagas? Você ficaria tranquilo se soubesse que seu filho estuda com um professor nóia? Como você se sentiria se antes de se submeter a uma cirurgia o medico falasse: “Vou dar um tapinha e já volto para te operar, viu...”
Talvez muita gente não concorde comigo, mas uma das maiores MENTIRAS que já disseram é: “Maconha não é droga.” Tão nociva quanto o álcool e o tabaco, ela destrói os neurônios, joga o indivíduo na sarjeta e rouba sua dignidade. Se você quer se drogar, o problema é seu, mas não jogue essa fumaça nos narizes das nossas crianças e não seja um falso ícone para os nossos jovens.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Máquina do tempo
Foto: Banco de imagens do Google
Desde criança eu escuto falar da fantasia da máquina do tempo. Alguns filmes e livros discorrem sobre o tema e fazem as nossa mente viajar nessa possibilidade. Viajar no tempo e visitar o futuro... Ou ainda rever o passado. Seria uma experiência no mínimo interessante. Saindo do contexto da fantasia, a máquina do tempo é somente um instrumento de concepção cientificamente inviável. É um prato cheio para roteiristas como Spielberg, ou escritores como Verne. Mas, e na prática? O ser humano poderia fazer uso de um instrumento semelhante? A resposta é: Até certo ponto e de certa forma SIM!!! Muitas empresas, através de especialistas, já lançam mão de deduzir como será o futuro através de tendências e estatísticas. De maneira mais simples, também podemos imaginar o nosso próprio futuro através da observação do que vivemos hoje. Das tendências e do rumo que as coisas vão tomando. Dentro de uma visão realista, para esta nossa dimensão, essa é talvez a única forma de ver o futuro. Imaginar, ou fantasiar o futuro é outro assunto. Sim... Outro assunto, mas que não deixa de ser uma atividade agradável.
Com relação ao passado, a máquina do tempo que temos em nosso cérebro é mais eficiente, pois são coisas que já vivenciamos e que estão guardadas no fundo dos arquivos do nosso subconsciente. Esses arquivos podem ser acessados simplesmente através do ato de lembrar, ou ainda, poderão ser resgatados, ou despertados através de mecanismos como músicas, filmes, comerciais, desenhos, cheiros... Quando nossa mente é estimulada por esses agentes, a máquina do tempo que existe dentro de nós é ativada e nos transportamos mentalmente para determinada época de nossas vidas.
Existem muitas músicas que me transportam ao passado e hoje em dia eu não preciso mais arquivar nada em minhas coisas. Sempre que tenho um tempinho, busco as referidas músicas em sites como o Youtube.
Tem um perfume que sempre que sinto sua fragrância no ar, me recordo de uma determinada pessoa... Acho que todo mundo tem uma história dessas para contar.. Gosto muito do cheiro de bolinho de chuva. Sempre me lembro da minha mãe. Produtos infantis como Xampus, óleos, cremes e sabonetes me fazem voltar ao tempo em que minha filha era uma bebezinha. O cheiro de cosméticos me transporta ao tempo em que minha mãe foi esteticista. Existem muitos instrumentos que ativam a nossa máquina do tempo. Devo dizer que mesmo sendo um instrumento subjetivo, essa máquina do tempo vem com uma advertência: “Use com moderação. O mal uso desse instrumento pode agravar feridas mal-curadas e criar sequelas psicológicas”. A máquina do tempo dentro de cada um de nós é como uma faca de cozinha. Pode ser usada para o mal e para o bem. Usar essa máquina para resgatar experiências negativas nem sempre é bom, mas é altamente saudável reviver as alegrias do passado e criar boas perspectivas para o futuro!!!
Desde criança eu escuto falar da fantasia da máquina do tempo. Alguns filmes e livros discorrem sobre o tema e fazem as nossa mente viajar nessa possibilidade. Viajar no tempo e visitar o futuro... Ou ainda rever o passado. Seria uma experiência no mínimo interessante. Saindo do contexto da fantasia, a máquina do tempo é somente um instrumento de concepção cientificamente inviável. É um prato cheio para roteiristas como Spielberg, ou escritores como Verne. Mas, e na prática? O ser humano poderia fazer uso de um instrumento semelhante? A resposta é: Até certo ponto e de certa forma SIM!!! Muitas empresas, através de especialistas, já lançam mão de deduzir como será o futuro através de tendências e estatísticas. De maneira mais simples, também podemos imaginar o nosso próprio futuro através da observação do que vivemos hoje. Das tendências e do rumo que as coisas vão tomando. Dentro de uma visão realista, para esta nossa dimensão, essa é talvez a única forma de ver o futuro. Imaginar, ou fantasiar o futuro é outro assunto. Sim... Outro assunto, mas que não deixa de ser uma atividade agradável.
Com relação ao passado, a máquina do tempo que temos em nosso cérebro é mais eficiente, pois são coisas que já vivenciamos e que estão guardadas no fundo dos arquivos do nosso subconsciente. Esses arquivos podem ser acessados simplesmente através do ato de lembrar, ou ainda, poderão ser resgatados, ou despertados através de mecanismos como músicas, filmes, comerciais, desenhos, cheiros... Quando nossa mente é estimulada por esses agentes, a máquina do tempo que existe dentro de nós é ativada e nos transportamos mentalmente para determinada época de nossas vidas.
Existem muitas músicas que me transportam ao passado e hoje em dia eu não preciso mais arquivar nada em minhas coisas. Sempre que tenho um tempinho, busco as referidas músicas em sites como o Youtube.
Tem um perfume que sempre que sinto sua fragrância no ar, me recordo de uma determinada pessoa... Acho que todo mundo tem uma história dessas para contar.. Gosto muito do cheiro de bolinho de chuva. Sempre me lembro da minha mãe. Produtos infantis como Xampus, óleos, cremes e sabonetes me fazem voltar ao tempo em que minha filha era uma bebezinha. O cheiro de cosméticos me transporta ao tempo em que minha mãe foi esteticista. Existem muitos instrumentos que ativam a nossa máquina do tempo. Devo dizer que mesmo sendo um instrumento subjetivo, essa máquina do tempo vem com uma advertência: “Use com moderação. O mal uso desse instrumento pode agravar feridas mal-curadas e criar sequelas psicológicas”. A máquina do tempo dentro de cada um de nós é como uma faca de cozinha. Pode ser usada para o mal e para o bem. Usar essa máquina para resgatar experiências negativas nem sempre é bom, mas é altamente saudável reviver as alegrias do passado e criar boas perspectivas para o futuro!!!
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Alimento para o Intelecto e para a Alma
Apesar da vida corrida e cansativa que todos nós levamos, principalmente aqui no Japão, onde se vive a filosofia nipônica de dedicação ao trabalho, há de se buscar relaxamento físico e psicológico para recompor o organismo do desgaste diário. Uma boa pedida é exercitar o cérebro através da leitura. Sim, quando você lê algumas linhas de algum panfleto ou revista e já cansa, é um sinal claro de que o seu cérebro está ficando preguiçoso. É falta de exercitá-lo através de leitura e exercícios. Jogos como o Xadrez, ou outros que exijam raciocínio ajudam na manutenção dessa máquina pensante maravilhosa que temos dentro de nossas cabeças. Estudos indicam que as pessoas que resolvem palavras cruzadas, ou que lêem com frequência, são menos suceptíveis aos efeitos degeneradores da idade. Também tem menor probabilidade de desenvolver o mal de Parkinson. A leitura obriga os neurônios a trabalhar para processar as mais diversas informações, assim quando lemos, nos transportamos para dentro do enredo e nossa mente gera as mais diversas imagens e acessa informações que estão armazenadas muitas vezes lá no fundo do nosso arquivo psíquico. Outra questão básica é o teor daquilo que lemos. O ideal é exercitar a mente através da leitura e alimentar o intelecto e a alma com temas edificantes e prazeirosos. Nada mais chato do que ler coisas que não nos interessam, mas nada mais destrutivo e nocivo à mente do que alimentá-la com lixo. Exatamente. Nós somos o que comemos. Se nos alimentamos de maneira saudável, nosso corpo será forte e sadio. Pode se dizer que somos o que comemos. Fazendo-se uma analogia, também podemos dizer que somos o que absorvemos. Tudo o que lemos e adquirimos como bagagem mental passa a tornar-se parte do nosso eu interior, da nossa mente e influencia diretamente no nosso caráter. Portanto é preciso ter cuidado com as coisas que deixamos entrar pelas portas do nosso cérebro:
*Olhos: Devemos ter cuidado com o que os nosso olhos vêem, seja na forma de filme, seja na forma de leitura... Os olhos são as principais janelas da Alma.
*Ouvidos: A segunda principal janela da Alma Humana são os ouvidos. Devemos vigiar o que escutamos, seja na forma de fofoca, seja na forma de música...
Através dessas duas janelas devemos filtrar as informações que vamos admitir em nossas mentes. Tenho visto muitas pessoas por aí que não filtram as informações e alastram boatos (muitas vezes sem fundamento) e acabam transformando uma grande mentira numa grande pseudo-verdade. Particularmente, acho que mesmo que a informação seja verdadeira, temos que cuidar para que ela não seja como uma pedra jogada na multidão. Não se sabe quantas pessoas ela vai ferir. Uma informação que não acrescenta nada (de bom) não vale a pena ser passada para frente.
Voltando ao assunto leitura, gostaria de recomendar às pessoas do meu círculo de amizade e aos leitores deste modesto blog os livros:
*O Vendedor de Sonhos - O Chamado
*O Vendedor de Sonhos - A Revolução dos Anônimos
*O Semeador de Idéias
Todos do mesmo autor. Augusto Cury. Sei que gosto cada um tem o seu, mas acho que a grande maioria vai gostar da mensagem e do enredo, que diga-se de passagem é fantástico. O personagem central é um homem misterioso, mas ao mesmo tempo carismático, como aquele que idealizamos como compartilhador da sociedade. Espero que pelo menos alguns de vocês leiam e compartilhem as idéias comigo. Será um prazer. Assim como me sinto imensamente comprazido em compartilhar minhas idéias e dentro de certos aspectos ajudar o meu próximo. A vida já é dura o suficiente para que façamos dela um fardo pesado. Na verdade é melhor viver construindo um mundo e deixá-lo colorido para nós e para os outros, do que viver num mundo cinza e sem-graça. Já me decepcionei muito com as pessoas, mas tenho certeza de que as pessoas que me decepcionaram fazem parte de uma ínfima minoria.
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